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Rondonópolis,09/05/2025

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Itaú Unibanco tem lucro de R$ 11,1 bilhões no 1º trimestre, alta de 13,9%

g1.globo.com
Itaú Unibanco tem lucro de R$ 11,1 bilhões no 1º trimestre, alta de 13,9%


Resultado foi marcado pela melhora na margem financeira e rentabilidade. Por outro lado, houve aumento de provisões e retração da carteira de crédito. Fachada de agência do Itaú Unibanco
Divulgação
O Itaú Unibanco fechou o primeiro trimestre com lucro líquido recorrente gerencial de R$ 11,128 bilhões, um aumento de 13,9% em relação ao mesmo período de 2024, informou o banco nesta quinta-feira (8).
Em relação ao trimestre anterior, o aumento foi de 2,2%. A média das projeções de analistas compiladas pela Lseg indicava um lucro de R$ 11 bilhões.
O resultado foi marcado pela melhora na margem financeira e rentabilidade. Por outro lado, houve aumento de provisões e retração da carteira de crédito.
A margem financeira totalizou R$ 30,322 bilhões, frente a R$ 26,880 bilhões um ano antes e R$ 29,388 bilhões no último trimestre. A margem com clientes avançou 13,9% na comparação anual e 3,2% em relação ao trimestre anterior, enquanto a margem com o mercado recuou 12,8% e subiu 2,2%, respectivamente, nas mesmas bases de comparação.
O Itaú atribuiu a melhora na margem financeira com o mercado, na base trimestral, ao maior desempenho da mesa de trading. Para efeito de comparação, Santander Brasil e Bradesco registraram quedas de 51,1% e 45,1%, respectivamente, nessa linha do resultado.
O retorno sobre o patrimônio líquido médio anualizado subiu para 22,5%, ante 21,9% no mesmo período de 2024 e 22,1% no quarto trimestre, superando os resultados do Santander (17,4%) e do Bradesco (14,4%).
Nas operações no Brasil, o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) do Itaú atingiu 23,7%, ante 22,7% e 23,4%, respectivamente.
O custo do crédito subiu 2,1% em relação ao primeiro trimestre do ano passado, alcançando R$ 8,976 bilhões. Houve um aumento de 2,5% nas despesas de perda esperada e de 14% nos descontos concedidos, enquanto a recuperação de créditos baixados como prejuízo também cresceu 14%.
Na comparação trimestral, o custo aumentou 3,8%, com a redução nas despesas de perda esperada sendo ofuscada pelo acréscimo de 16% nos descontos e pela queda de 19,6% na recuperação de créditos.
O Itaú destacou no documento de balanço que a adoção da resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) relacionada à constituição de provisão para perda esperada associada ao risco de crédito (4.966), que passou a valer em janeiro, foi prospectiva, sem efeitos materiais no resultado.
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Crédito acelerado
A carteira de crédito total somou R$ 1,38 trilhão, acréscimo de 13,2% em 12 meses, mas queda de 1,7% quando comparado aos números do final de 2024, com o desempenho trimestral mostrando queda nos segmentos de micro, pequenas e médias empresas (-2%) e grandes empresas (-1,8%), além do efeito América Latina (-5,5%).
"Excluindo o efeito da variação cambial das carteiras de médias, grandes empresas e América Latina, a carteira consolidada teria permanecido praticamente estável no trimestre", afirmou o banco.
Assim como o Bradesco, o Itaú mostrou um ritmo de crescimento mais forte no crédito ano a ano em relação às previsões divulgadas pelo banco anteriormente para 2025, de expansão de 4,5% a 8,5%.
No primeiro trimestre, a inadimplência acima de 90 dias consolidada, incluindo títulos e valores mobiliários, encolheu 0,1 ponto percentual na comparação trimestral, para 1,9%, menor patamar dos últimos 17 trimestres, com o índice de pessoas físicas caindo 0,2 ponto, a 3,6%, mínima histórica.
O índice de inadimplência entre 15 e 90 dias, por sua vez, aumentou 0,2 ponto em relação ao final de 2024, com o Itaú citando efeito sazonal típico do período, quando há a concentração de gastos das famílias, mas também entrada em atraso de um cliente específico do segmento de grandes empresas.
Receitas
O Itaú reportou aumento na receita de prestação de serviços (+3,5%) e de operações de seguros (+13,8%) ano a ano, para R$ 11,232 bilhões e R$ 2,983 bilhões, mas a performance na comparação trimestral mostrou quedas de 4% e 1%, respectivamente.
De acordo com o banco, houve redução nas receitas com administração de recursos, pois houve reconhecimento de "performance fee" no trimestre anterior. Além disso, citou, houve redução nas receitas de emissão de cartões e de pagamentos e recebimentos por sazonalidade.
"A implantação da Resolução 4.966 trouxe impacto negativo nas tarifas de operações de crédito, pois passaram a ser diferidas e anteriormente eram reconhecidas no momento da contratação", acrescentou.
O índice de Basileia consolidado recuou a 15,7%, de 16,5% no final de 2024 e 16,4% um ano antes, conforme o índice de capital nível I cedeu a 14,1% e o índice de capital principal encolheu para 12,6%. O índice de eficiência consolidado, por sua vez, atingiu 38,1%, o menor da série histórica
O Itaú encerrou março com 2.795 agências e postos de atendimento bancário, de 2.928 unidades em dezembro do ano passado e 3.152 estabelecimentos um ano antes.




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