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Rondonópolis,12/05/2025

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Ednaldo contraria pressão até de aliados e estica a corda por Ancelotti

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Ednaldo contraria pressão até de aliados e estica a corda por Ancelotti

IGOR SIQUEIRA E RODRIGO MATTOS
RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) - O desejo de contar com Carlo Ancelotti na seleção brasileira faz o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, esticar ao máximo a corda à espera do treinador do Real Madrid.


 

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Mesmo que para isso ele precise ignorar conselhos até mesmo dos próprios apoiadores.


O UOL apurou que no círculo mais próximo ao dirigente há quem defenda que o presidente da CBF resolva logo a questão do treinador, até para tentar aplacar a crescente crise política.


Mas Ednaldo puxou para si a responsabilidade do negócio e de aguardar o quanto for possível para que o italiano seja o sucessor de Dorival Júnior.


Hoje, tem um jogo decisivo para o futuro imediato de Ancelotti. Um Barcelona x Real Madrid na Catalunha, com o time madrilenho precisando tirar quatro pontos de diferença, faltando quatro rodadas para o fim do Campeonato Espanhol.


Os sinais da Espanha é que Ancelotti não ficará no Real Madrid na próxima temporada. Os jogadores já foram avisados, como publicou o UOL. E o provável substituto, Xabi Alonso, deixará o Bayer Leverkusen após o Campeonato Alemão.


Só que, pensando em seleção, o fim do casamento lá precisa ser conjugado com o início do trabalho cá. A ideia da CBF é que nesta semana o martelo seja batido.


No domingo, é preciso enviar à Fifa a pré-lista de convocados para os jogos de junho do Brasil pelas Eliminatórias, contra Equador e Paraguai.


A temporada na Espanha acaba dia 25. No dia seguinte, é o prazo que a CBF usa para a convocação final da seleção.
Mais problemas


Mas se essa fosse a única dor de cabeça do presidente da CBF, ele estaria bem mais tranquilo.


Ao manter o foco em Ancelotti, Ednaldo deixa em banho-maria a conexão com Jorge Jesus. Mesmo com o português já demitido do Al-Hilal e sem contrato no momento.


Na CBF, há uma ala defendendo a contratação do Mister, mas Ednaldo nunca escondeu que o coração bate mais forte por Ancelotti.


A demora para resolver a situação do técnico faz parte de uma avalanche de problemas que Ednaldo encarou nas últimas semanas.


Tem pressão e movimentos políticos de vários lados. Dentro e fora da CBF.


O que parece mais ameaçador no momento é a discussão sobre assinatura do Coronel Nunes, ex-presidente da entidade, no acordo que "pacificou" uma briga jurídica sobre a validade da eleição de Ednaldo, em 2022.


A dúvida sobre a veracidade da assinatura do dirigente virou assunto na Justiça. Amanhã, tem uma audiência marcada no Tribunal de Justiça do Rio para que Nunes se apresente e comprove que tinha condições mentais para selar o acordo — assinado em janeiro.


A dúvida é porque o ex-dirigente passa por um problema sério de saúde (câncer no cérebro), já foi submetido a uma cirurgia complexa e até ganhou um laudo em 2023 dizendo que estava com déficit cognitivo.


O presidente da CBF convocou para terça-feira uma reunião com as federações. Nesta semana, ainda tem Congresso da Fifa, no Paraguai. Mas o que se espera mesmo é uma luz a respeito de quem vai comandar a seleção — mesmo que o destino de Ednaldo ainda seja incerto.




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