Seja bem-vindo
Rondonópolis,19/05/2025

  • A +
  • A -
Publicidade

'Prévia' do PIB do Banco Central indica expansão de 1,3% no 1º trimestre, com aceleração da atividade

g1.globo.com
'Prévia' do PIB do Banco Central indica expansão de 1,3% no 1º trimestre, com aceleração da atividade


PIB é a soma de todos os bens e serviços no país e serve para medir a evolução da economia. Dado oficial será divulgado pelo IBGE no fim de maio. Agropecuária foi o principal 'motor' da economia brasileira no começo de 2025
TV TEM/Reprodução
O Banco Central informou nesta segunda-feira (19) que o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado a "prévia" do Produto Interno Bruto (PIB), registrou crescimento de 1,3% no primeiro trimestre deste ano.
O resultado pelo BC foi calculado após ajuste sazonal — uma espécie de "compensação" para comparar períodos diferentes. A comparação foi feita com os quarto trimestre de 2024.
O dado divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central mostra aceleração da economia. Isso porque, no quarto trimestre deste ano, o IBC-BR teve uma expansão menor, de 0,5%.
O crescimento do IBC-Br no 1º trimestre 2025 foi o sexto resultado positivo seguido. A última retração do indicador foi registrada no terceiro trimestre de 2023 (-0,7%).
Os dados do BC mostram que a agropecuária foi o principal "motor" do ritmo de crescimento da economia nos três primeiros meses deste ano. Veja abaixo o desempenho setor por setor:
Agropecuária: + 6,1%
Indústria: + 1,6%
Serviços: + 0,7%
O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. O resultado oficial do período, medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), será divulgado em 30 de maio.
Se o PIB cresce, significa que a economia vai bem e produz mais. Se o PIB cai, quer dizer que a economia está encolhendo. Ou seja, o consumo e o investimento total é menor. Entretanto, nem sempre crescimento do PIB equivale a bem estar social.
Dívida pública bruta do Brasil cai para 75,9% do PIB em março
Desaceleração esperada da atividade
Apesar dos bons números do primeiro trimestre, o mercado financeiro e o Banco Central projetam um ritmo mais lento para a economia neste ano.
O mercado estima um crescimento de 2,02% em 2025, contra 3,4% no ano passado. O BC projeto uma expansão de 1,9% neste ano.
O presidente do BC, Gabriel Galípolo, avaliou, no fim de maio, que há sinais de desaceleração da economia, mas que eles ainda são muito iniciais e que é necessário manter vigilância sobre o comportamento dos preços.
O BC tem dito claramente que uma desaceleração, ou seja, um ritmo menor de crescimento da economia, faz parte da estratégia de conter a inflação no país. Avalia que isso é um "elemento necessário para a convergência da inflação à meta [de inflação, de 3%]".
▶️Na ata da última reunião do Copom, divulgada nesta semana, o BC informou que o chamado "hiato do produto" segue positivo. Isso quer dizer que a economia continua operando acima do seu potencial de crescimento sem pressionar a inflação.
▶️O Banco Central também informou que o juro alto já contribui para desaceleração da atividade e que impacto na geração de empregos deve se aprofundar.
BC revisa projeções para inflação e PIB 2025
Mês de março
De acordo com o Banco Central, em março deste ano, na comparação com o mês anterior, o IBC-Br registrou uma expansão de 0,8%.
Com isso, houve melhora na comparação com fevereiro, quando o indicador teve crescimento de 0,5%.
Essa também foi o terceiro mês seguido de expansão. A última queda mensal do índice foi em dezembro do ano passado (-0,5%).
Na comparação com março de 2024, a chamada prévia do PIB do BC teve alta de 3,5% (sem ajuste sazonal).
Ainda segundo o Banco Central, o IBC-Br apresentou crescimento de 3,7% na comparação com os três primeiros meses de 2024.
E, em 12 meses até março, a expansão foi de 4,2%. Nesses casos, o índice foi calculado sem ajuste sazonal.
PIB X IBC-Br
Os resultados do IBC-Br são considerados a "prévia do PIB". Porém, o cálculo do Banco Central é diferente do cálculo do IBGE.
O indicador do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos, mas não considera o lado da demanda (incorporado no cálculo do PIB do IBGE).
O IBC-Br é uma das ferramentas usadas pelo BC para definir a taxa básica de juros do país. Com o maior crescimento da economia, por exemplo, teoricamente haveria mais pressão inflacionária, o que poderia contribuir para conter a queda dos juros.
Crescimento de despesas desequilibra contas públicas




COMENTÁRIOS

Buscar

Alterar Local

Anuncie Aqui

Escolha abaixo onde deseja anunciar.

Efetue o Login

Recuperar Senha

Baixe o Nosso Aplicativo!

Tenha todas as novidades na palma da sua mão.